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Ajuda aos informais passará para R$ 600, diz Bolsonaro

Em sua live semanal, presidente também voltou a manifestar preocupação com os empregos

O presidente Jair Bolsonaro afirmou, nesta quinta-feira (26), que a ajuda que o governo dará aos trabalhadores informais será de R$ 600 ao mês por um período de três meses. A declaração foi dada durante sua tradicional live pelo Facebook.

Os recursos serão destinados aos que forem afetados pela crise devido à pandemia do coronavírus.

– Conversei com o [ministro da Economia] Paulo Guedes (…) e aquela ajuda inicial para os informais de R$ 200, que era muito pouco (…) Então o Paulo Guedes resolveu triplicar o valor. A gente sabe que 200 é pouco, mas 600 dá uma ajuda a quem perdeu o emprego. Então o [líder do governo na Câmara] major Vitor Hugo está conduzindo a votação em nome do governo. Passamos para R$ 600 a ajuda emergencial por três meses aos informais – explicou.

Sobre as medidas de isolamento social, adotadas por governadores, o presidente afirmou que o povo brasileiro não conseguirá se sustentar sem trabalhar.

– Temos que nos preocupar com a vida das pessoas sim (…) mas também temos que nos preocupar com o emprego das pessoas. Uma pessoa desempregada vai viver como? (…) A maioria do povo brasileiro não consegue viver mais do que uma semana. Vai faltar recurso. Então vão ter dificuldade. Eu não estou criticando governadores, eu critico alguns poucos governadores e prefeitos que erraram na dose (…) O povo está ficando desesperado, quer trabalhar – apontou.

Bolsonaro disse que o governo está preocupado “com a vida”, mas que é preciso “tocar o barco”.

– Todos nós estamos preocupados com a vida, sem problema nenhum. Queremos que não haja morte nenhum no Brasil por causa desse vírus, mas ele é igual uma chuva. Fechou o tempo e você vai se molhar. E vamos tocar o barco. Não vou minimizar a gripe, mas se bem que dizem os infectologista que, para 90% da população, essa gripe não é quase nada. Não vou falar gripezinha se não vão me criticar (…) A gente vê os estudos e quem tem menos de 40 anos, a chance de óbito é quase zero – ressaltou.

O presidente também falou que o governo não pode fazer tudo e que a população também precisa “se preocupar com grupo de risco”.

– A preocupação tem que existir? Tem. Mas a primeira pessoa a se preocupar com grupo de risco é você, que tem um pai, um avô ou um bisavô dentro de casa. Essa é a preocupação. Não é esperar que o governo faça alguma coisa. O governo está fazendo muita coisa, mas não pode fazer tudo que alguns acham que o estado pode fazer. Governo onde o estado faz tudo é só nas ditaduras. Tá uma maravilha na Venezuela, em Cuba, na Coreia do Norte. Lá ninguém reclama de nada – explicou.

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