Abono Salarial deve estar entre os programas a serem revistos
Após estender o auxílio emergencial por mais dois meses e anunciar a unificação de seus programas sociais através do novo Renda Brasil, o governo federal agora começa a trabalhar em mecanismos para otimizar o programa, que deve ser uma das principais fontes de renda no pós-pandemia.
Segundo o jornal O Globo, técnicos do Ministério da Economia estudam rever os benefícios que são concedidos atualmente, como forma de abrir espaço para a nova plataforma. Uma dessas revisões seria no abono salarial, pago a quem recebe até dois salários mínimos.
Na última terça-feira (9), durante a reunião ministerial, o ministro da Economia, Paulo Guedes, comentou sobre a possibilidade da unificação dos benefícios com o novo Renda Brasil e falou sobre a prorrogação do auxílio emergencial.
– Por dois meses, vamos estender o auxílio emergencial. Estávamos num nível de emergência total, a R$ 600. Vamos começar agora uma aterrissagem, com unificação de vários programas sociais e o lançamento de um Renda Brasil, que o presidente vai lançar – afirmou.
Na reunião, o ministro Guedes também afirmou que o objetivo é aproveitar o banco de dados do auxílio emergencial para facilitar a execução do novo programa. A base, onde também estão os informais, deve ser aproveitada para outro projeto de longo prazo: a Carteira Verde-Amarela, que reduz encargos trabalhistas.
– Aprendemos durante essa crise que havia 38 milhões de brasileiros invisíveis, que merecem ser incluídos no mercado de trabalho. Vamos lançar um programa Verde-Amarelo, que o presidente, durante a campanha, já tinha dito: há regimes que têm muitos direitos e poucos empregos, e há 40 milhões de brasileiros andando pelas ruas sem carteira assinada. Só que agora sabemos quem eles são – completou.
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