Investigadores chegaram em suspeitos de fraudar o recebimento do benefício de forma organizada e estruturada
A Polícia Federal cumpre, nesta segunda-feira (9), dez mandados de busca e apreensão e quatro de prisão temporária contra suspeitos de fraudar o auxílio emergencial. As ações acontecem nos estados de São Paulo, da Bahia e do Tocantins.
O objetivo da operação é identificar e desarticular a atuação de organizações criminosas que cometeram fraudes para obter ilicitamente o benefício concedido pelo governo a trabalhadores informais, microempreendedores individuais, autônomos e desempregados durante a pandemia.
Na capital paulista, a polícia cumpre um mandado de prisão, três de busca e apreensão e sequestro de bens. Além da capital, agentes cumprem mandados nas cidades de São Bernardo do Campo, no ABC Paulista, e em Sorocaba, no interior do estado.
Segundo a Polícia Federal, com o cruzamento de informações em bases de dados, os investigadores chegaram em suspeitos de fraudar o recebimento do benefício de forma organizada e estruturada. Os criminosos conseguem os dados pessoais de terceiros para solicitar e receber o dinheiro. Os envolvidos poderão responder pelos crimes de estelionato, constituição de organização criminosa e lavagem de dinheiro.
Intitulada de Primeira Parcela, o nome da operação faz alusão ao pagamento das parcelas do auxílio emergencial, e é a primeira feita por meio de uma força-tarefa formada pela Polícia Federal, Ministério Público Federal, Receita Federal, Controladoria-Geral da União, Caixa Econômica Federal e Tribunal de Contas da União para identificar fraude no auxílio.
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