Segundo ministro da Saúde do governo Bolsonaro deve ser questionado sobre os motivos que levaram a saída dele da pasta
Após ouvir o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta por mais de sete horas na terça-feira (4), a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia tomará, nesta quarta-feira (5), o depoimento de outro ex-titular da pasta, o oncologista Nelson Teich, segundo ocupante do cargo durante o governo Bolsonaro.
Assim como na terça, a reunião da CPI nesta quarta também está prevista para as 10h. Inicialmente, Teich seria ouvido na terça, após Mandetta, mas o depoimento foi remarcado. Durante a sessão, os parlamentares também adiaram para o próximo dia 19 o comparecimento de Eduardo Pazuello, marcado para esta quarta.Teich comandou o Ministério da Saúde por menos de um mês, entre 17 de abril e 15 de maio do ano passado.
Nesta quarta, Teich será ouvido na condição de testemunha, quando há o compromisso de dizer a verdade sob o risco de incorrer no crime de falso testemunho.
Assim como aconteceu com Mandetta, Nelson Teich, antes de começar a responder às perguntas dos senadores, terá alguns minutos para fazer uma exposição inicial acerca do período em que chefiou o Ministério da Saúde. Na sequência, o relator da CPI, Renan Calheiros (MDB-AL), fará as primeiras perguntas ao ex-ministro. Depois, os demais senadores farão seus questionamentos.
Entre as perguntas que provavelmente serão feitas ao segundo ministro da Saúde do governo Bolsonaro, devem aparecer indagações sobre os motivos que o fizeram deixar o cargo 28 dias após assumi-lo. A testagem em massa da população brasileira também deve ser um dos tópicos abordados com o oncologista.
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