Tema é alvo de muita polêmica e questionado com frequência pelo presidente Jair Bolsonaro
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Em sua defesa, a Corte eleitoral alegou que “o sistema eletrônico é auditável antes, durante e depois da votação” e que “a apuração dos resultados é feita automaticamente pela urna eletrônica, logo após o encerramento da votação”.
– Nesse momento, a urna imprime, em cinco vias, o Boletim de Urna (BU), que contém a quantidade de votos registrados na urna para cada candidato e partido, além dos votos nulos e em branco. Uma das vias impressas é afixada no local de votação, visível a todos, de modo que o resultado da urna se torna público e definitivo – disse o TSE.
A Corte informou ainda que o processo de apuração dos votos é realizado pela urna eletrônica antes da transmissão de resultados, que ocorre por uma rede de transmissão de dados criptografados. Ao chegarem ao tribunal, segundo a nota, a integridade e autenticidade dos dados são verificados, e inicia-se a totalização dos resultados por meio de um supercomputador.
– O resultado final divulgado pelo TSE sempre correspondeu à soma dos votos de cada um dos boletins de urna impressos em cada seção eleitoral do país – defendeu o tribunal.
Nos últimos meses, o presidente Jair Bolsonaro tem se mostrado bastante crítico ao atual sistema de registro e apuração dos votos, que, segundo ele, abre brechas para fraudes. O líder afirma que a eleição presidencial de 2014, vencida por Dilma Rousseff (PT), foi na verdade uma vitória do tucano Aécio Neves (PSDB). Bolsonaro se comprometeu a provar suas alegações na próxima semana.
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