Presidente se defendeu das críticas sobre o preço dos combustíveis e do gás de cozinha
Em sua tradicional live das quintas-feiras, o presidente Jair Bolsonaro decidiu ironizar governadores. Alvo de críticas por causa do aumento do preços dos combustíveis, Bolsonaro explicou que a alta se dá, sobretudo, por causa do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), cuja taxa é definida por cada governador.
Por causa disso, o presidente “desafiou” os governadores a abrirem mão do imposto, e também explicou como funciona a logística que encarece o produto.
– O imposto federal é R$ 0,74, mas no fim da linha chega a quase R$ 7. Aí tem o frete, a margem de lucro dos postos e o grande mistério que é o ICMS, um percentual que os governadores cobram em cima do preço final da bomba. E não na origem – afirmou.
Bolsonaro disse que a mesma lógica se aplica ao gás de cozinha, que também tem prejudicado o bolso do consumidor.
– A mesma coisa tenho falado do gás de cozinha. Arredondando pra cima, um botijão custa R$50. Na ponta da linha, está chegando a R$ 130. Eu zerei os impostos federais para o gás de cozinha. O que pesa aí? ICMS, que é imposto estadual, o frete, e a margem de lucro da ponta da linha. Eu comentei com um governador e fiz uma proposta para ver se é possível zerar o ICMS. Toda vez que tem renúncia de receita, tem que apresentar uma fonte alternativa. Como fiz no PIS/Cofins no gás de cozinha. Se ele conseguir, vamos entrar em uma outra briga, propor a venda direta – disse.
O presidente ainda afirmou que tem sido criticado por “alguns poucos governadores” por causa do preço do gás.
– Está caro. Mas não me critique. Eu zerei o imposto do gás de cozinha. E você, governador, está cobrando ICMS. Exatamente quem usa o botijão é o mais pobre. Vamos zerar o ICMS? O parlamento vai nos apoiar, com certeza – propôs.
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