Entidade destaca, porém, que não foram identificadas mortes relacionadas à nova cepa até o momento
A cientista-chefe da Organização Mundial da Saúde (OMS), Soumya Swaminathan, classificou nesta sexta-feira (3) a variante Ômicron do novo coronavírus como “muito transmissível”. Ela salienta, contudo, que não deve haver “pânico”, pois o mundo está “mais bem-preparado” para lidar com a cepa.
– Até que ponto devemos ficar preocupados? Precisamos estar preparados e cautelosos, não entrar em pânico, porque estamos em uma situação diferente de um ano atrás – frisou, durante entrevista coletiva.
Também em entrevista nesta sexta-feira (3), o porta-voz da Organização Mundial da Saúde (OMS), Christian Lindmeier, informou que até o momento não há nenhuma morte relacionada à variante.
– Ainda não vi relatos de mortes relacionadas a Ômicron. Quanto mais os países continuarem testando as pessoas e olhando especificamente para a variante Ômicron, encontraremos mais casos, mais informações e, espero que não, mas também possivelmente mortes – assinalou Lindmeier.
O porta-voz também reiterou a importância das farmacêuticas já se prepararem para a possível necessidade de versões atualizadas dos imunizantes.
– É muito recomendável que os fabricantes de vacinas já comecem a planejar com antecedência e planejem a probabilidade de ter que ajustar a vacina existente.
Em entrevista ao portal Pleno.News, o infectologista e professor de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), o Dr. Edimilson Migowski, afirmou que a tendência das mutações é a de que o vírus se torne cada vez mais transmissível e menos mortal.
– A tendência é essa. Não é do interesse do vírus matar. Ele quer entrar no paciente, se replicar e passar para outra pessoa. Quando o vírus é muito agressivo a ponto de matar 100% das pessoas que ele infecta, ele não se perdura – explicou.
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