O imunizante também foi aprovado para crianças na União Europeia e nos Estados Unidos
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou nesta quinta-feira (16) o uso da vacina contra a Covid-19 da Pfizer em crianças de 5 a 11 anos. A decisão é uma resposta à análise solicitada pela farmacêutica no dia 12 de novembro.
De acordo com o órgão, menores de 12 anos deverão receber doses com apenas um terço da quantidade aplicada no restante do público. Para isso, a Pfizer deverá produzir frascos diferentes para diferenciar os grupos, sendo usada a cor laranja para crianças e a roxa para adolescentes e adultos.
Antes mesmo da formalização do pedido de análise, especialistas da Pfizer e da Anvisa se reuniram para conversar sobre a pauta e discutir dados técnicos referentes ao imunizante. A análise, porém, começou três dias depois, quando o pedido foi formalizado.
Antes da aprovação da medida, a Anvisa solicitou dados adicionais à farmacêutica e, após receber o material, fez uma reunião com especialistas em imunologia e pediatria. Participaram da decisão representantes da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm).
A aplicação da vacina da Pfizer em crianças também foi aprovada pela agência reguladora da União Europeia e, em caráter emergencial, pela agência reguladora dos Estados Unidos.
De acordo com a Agência Europeia de Medicamentos (EMA), os efeitos colaterais do imunizante são semelhantes em crianças e adultos: “Dor no local da injeção, cansaço, dor de cabeça, vermelhidão e inchaço no local da injeção, dores musculares e calafrios”.
O comunicado diz ainda que “esses efeitos são geralmente leves ou moderados e melhoram alguns dias após a vacinação”.
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