Pacientes moram no Rio de Janeiro e Paraná
O Ministério da Saúde brasileiro informou que está monitorando sete casos suspeitos da “hepatite misteriosa” que vem acometendo menores de 16 anos em diversos países. Quatro desses pacientes se encontram no Rio de Janeiro, e os outros três moram no Paraná.
De acordo com nota enviada ao jornal O Globo, o acompanhamento está sendo realizado pelos Centros de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (CIEVS) e pela Rede Nacional de Vigilância Hospitalar (RENAVEH). O governo pede que secretarias de estados e municípios notifiquem com urgência casos suspeitos.
A doença se trata de uma inflamação no fígado e normalmente é provocada por uma infecção viral. Entretanto, estudos apontaram que os vírus causadores das hepatites A, B, C, D ou E não foram encontrados nas amostras dos casos recentes. Assim sendo, o motivo da enfermidade ainda é desconhecido.
Para a Organização Mundial da Saúde (OMS), o desencadeador da doença pode ser um adenovírus, uma família de vírus resistente, com genoma que possui DNA de dupla hélice linear. Segundo o diretor regional da entidade na Europa, Gerald Rockenschaub, o tema é “muito urgente” e tem “prioridade absoluta”.
Entre os sintomas observados até o momento estão diarreia, dores abdominais, vômitos e coloração amarela na pele e nos olhos. Em alguns casos, há necessidade de transplante de fígado.
Atualmente, o órgão monitora 228 casos em todo o planeta, incluindo na América Latina. O primeiro registro da enfermidade nesse continente foi identificado nesta quinta-feira (5), na Argentina, que faz fronteira com o Brasil. Os casos tiveram início no mês de abril no Reino Unido, e o número de mortes ainda não é certo. As três últimas incidências de óbito pela doença ocorreram na Indonésia, na última segunda-feira (2).
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