Presidente disse a apoiadores que não é responsabilidade do governo criar empregos e ressaltou que houve uma queda no desemprego mesmo durante a pandemia
O presidente Jair Bolsonaro (PL) comentou sobre o desemprego no país. Para o pré-candidato à reeleição, o governo não tem autonomia para criar empregos, podendo apenas não “atrapalhar” os empreendedores. Por isso, segundo ele, os jovens deveriam “correr atrás”.
A declaração ocorreu nesta quinta-feira (21), durante conversa com apoiadores no Palácio da Alvorada. O chefe do Executivo ainda ressaltou que conseguiu criar empregos mesmo durante a pandemia da Covid-19 e relembrou a crescente de desemprego ao longo do governo de Dilma Rousseff (PT). Em 2015, um ano antes do impeachment, foram fechadas 1,542 milhão de vagas.
– Por que o ensino foi de mal a pior nos governos do PT? Porque interessa a juventude ser doutrinada, ser um boca aberta aí. [Dizem] “A culpa é do governo. Cadê o meu emprego?”. Você tem que correr atrás. Eu não crio emprego. Quem cria emprego é a iniciativa privada. Eu não atrapalho o empreendedor – ressaltou.
Bolsonaro citou a Lei da Liberdade Econômica, sancionada em 2019, como um dos feitos do seu governo que teriam auxiliado na criação de empregos. No primeiro trimestre de 2020, a taxa de desemprego entre jovens de 18 a 24 anos atingiu 26,3%, subindo a 30% no mesmo período do ano seguinte. No primeiro trimestre de 2022, recuou a 22,8%.
– Por isso enfrentamos 2020 e 2021. Terminamos com saldo positivo de quase 3 milhões de empregos em 20, 21. Vai para 2015, 2016, Dilma Rousseff. Perdemos quase 3 milhões de empregos. Nós, com pandemia, criamos. Não teve nada lá. O que teve lá para perder 3 milhões de empregos? – completou.
Em 2021, o Brasil criou 2.730.597 vagas de emprego formal, revertendo o fechamento de 191.455 mil vagas em 2020. Já em 2015, foram fechadas 1,542 milhão de vagas. No ano seguinte, foram mais 1,32 milhão.
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