Em coletiva, ministro da Saúde disse que recursos do SUS financiaram o estudo do imunizante
Em entrevista coletiva neste domingo (17), o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, rebateu as informações de que o governo do presidente Jair Bolsonaro não trabalhou pela CoronaVac, vacina contra a Covid-19 desenvolvida pelo Butantan em parceria com a Sinovac. Ele disse que o Ministério da Saúde trabalhou junto com o instituto desde o início.
O ministro citou as ações tomadas por sua Pasta para o desenvolvimento do imunizante.
– O Ministério da Saúde vem trabalhando junto com o Butantan no desenvolvimento da vacina desde o início. Tudo o que vocês ouviram, de que nós não iriamos fazer e que estamos boicotando, era tudo fake. Fomos nós, que por intermédio das Fiocruz, trabalhamos na fase 3 do Butantan. Fomos nós que fizemos o desenvolvimento do parque fabril do Butantan para fazer a vacina. Fizemos um contrato de um convênio de mais de R$ 80 milhões. Isso em outubro – explicou.
De acordo com Pazuello, foi o Ministério da Saúde quem liberou recursos para os estudos da vacina.
– Você sabia que tudo o que foi comprado pelo Butantan foi com recursos do SUS? Todas as vacinas. Não foi com um centavo de São Paulo. Autorizado por mim. Então é difícil a gente ficar ouvindo o tempo todo. Uma hora dá vontade de falar. Então hoje estou falando. Eu ouço calado o tempo todo a politização da vacina. O Ministério da Saúde trabalha de forma técnica e ininterrupta o tempo todo com o Butantan. Ressalto, a contratação de todas as vacinas é com exclusividade pelo Ministério da Saúde – destacou.
Um vídeo com o fala do ministro foi compartilhado pelo senador Flavio Bolsonaro (Republicanos-RJ) em suas redes sociais.
Durante um evento em São Paulo, no entanto, Doria chegou a rebater as acusações de Pazuello e disse ter ficado “atônito”.
– Dizer que foi com o dinheiro do SUS, é inacreditável (…) Não há um centavo do governo federal até agora para vacina, nem estudo, compra, pesquisa, nada – apontou.
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