Sanções estão relacionadas à última live do presidente da República
A CPI da Covid está em sua última sessão nesta terça-feira (26), no Senado Federal, para votar a redação final do relatório do senador Renan Calheiros (MDB-AL). A primeira ação do colegiado foi a aprovação do requerimento para o afastamento do presidente Jair Bolsonaro das redes sociais.
O que culminou no requerimento foi última live de Bolsonaro, na quinta-feira (21), na qual ele cita uma matéria com a possível relação entre vacinas contra Covid-19 e a Aids.
No requerimento, redigido pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), a CPI determina às empresas Google, Facebook e Twitter o envio de dados sigilosos de Bolsonaro nas redes relativos a abril de 2020 até o momento ao Supremo Tribunal Federal (STF) e à Procuradoria-Geral da República (PGR).
– O Presidente da República segue com sua política de desinformação e geração do pretendido caos social por meio do acirramento de ânimos contra as medidas cientificamente capazes de realmente enfrentar o gravíssimo vírus que já vitimou mais de 606 mil brasileiros – afirmou Randolfe no requerimento.
Outro requerimento aprovado pede uma investigação pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF, relator do inquérito das fake news.
– Eu acho que o Congresso deveria se posicionar quanto a isso. É muito grave. A Presidência é uma instituição, não é um cargo de boteco que você fala o que quer como se tivesse tomando cerveja e comendo churrasquinho – disse o presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM).
– Os fatos são maiores do que qualquer argumento que possa se escrever – acrescentou.
No documento aprovado consta ainda um pedido para que o STF e a PGR obriguem Jair Bolsonaro a se retratar em cadeia nacional, desmentindo as informações acerca da vacina contra a Covid e a Aids, sob pena de multa diária no valor R$ 50 mil.
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