Médica oncologista e imunologista alertou que imunizantes levam tempo para se tornarem seguros
Referência em tratamento precoce da Covid-19 com hidroxicloroquina, a médica oncologista e imunologista Nise Yamaguchi foi a convidada da live do Pleno.News desta terça-feira (1º). Conhecida por defender um protocolo de tratamento que não é reconhecido pela Organização Mundial da Saúde, Nise não poupou críticas ao órgão, que teve sua credibilidade questionada quanto às diretrizes adotadas durante a pandemia.
– Essa oposição da OMS de combate ao tratamento precoce foi muito prejudicial e continua sendo. Uma reunião do Senado dos EUA apontou que a falta de tratamento precoce foi responsável por muitas mortes no país. Houve uma campanha absurda de algumas indústrias contra esse tratamento em prol de tratamentos muito mais caros, e agora com a questão das vacinas, criou-se uma priorização das vacinas. A gente não é contra vacinas, acho que vacinas com segurança e eficientes são necessárias, mas até que ela chegue é muito importante o tratamento precoce – indicou.
A imunologista também se mostrou contra a estratégia de lockdown, que ronda o país desde que houve um aumento acentuado do número de casos e mortes por Covid-19. Segundo Nise, não é possível impor o confinamento rígido sem que um tratamento seja adotado.
– O fato de hoje estar havendo um aumento do número de pacientes também se deve ao número de diagnósticos que estão sendo feitos. Porém, a mortalidade está diminuindo, pois cada vez mais estamos sabendo como tratar. Nós vamos ter que conviver com essa doença. Hoje em dia sabemos que o lockdown faz com que as pessoas peguem o vírus todas juntas. Aparentemente, nós teríamos que rever os princípios e conceitos. Apesar do lockdown ter diminuído a contagiosidade em Londres, por exemplo, a grande verdade é que a gente não deve pensar que o lockdown seja uma opção adequada. No Brasil, 90% das cidades que fecharam na primeira fase não tinham um caso sequer de coronavírus – argumentou a médica.
Questionada pelos internautas sobre o que fazer caso o médico não prescreva a hidroxicloroquina mesmo com o diagnóstico de Covid-19, Nise defendeu o direito do paciente em consultar um novo profissional de saúde.
– É um direito do paciente mudar de médico. Aquele médico está convencido de que não pode dar (o medicamento), então dificilmente ele irá prescrever aquilo que é certo. A gente tem que identificar médicos que estejam do nosso lado. É um direito do paciente receber um remédio que pode ser útil para ele – orientou.
Já sobre a expectativa em torno das vacinas, Nise foi taxativa ao defender que a imunização não pode ser obrigatória, sobretudo porque a segurança dos imunizantes só pode ser comprovada após anos de pesquisas e testes, o que não foi o caso da Covid-19.
– A vacina ideal é uma vacina que traz uma boa performance, uma boa resposta de anticorpos. E também que seja capaz de ter uma segurança a curto, médio e longo prazo. O médio e longo prazo dependem do prazo, então não tem como fazer isso em poucos meses. Qualquer vacina produzida agora vai depender de fases pós e início de tratamentos em massa. […] A posição que temos enquanto cientistas é que a vacina não pode ser, jamais, obrigatória. De quem é a responsabilidade por eventuais efeitos colaterais que venham a acontecer? – questionou.
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