Entregadores de aplicativo fazem greve nacional

Trabalhadores exigem melhores condições de trabalho e proteção contra a Covid-19

Entregadores dos aplicativos Rappi, Loggi, iFood, Uber Eats e James promovem uma greve nacional nesta quarta-feira (1º). Eles reivindicam por melhores condições de trabalho, medidas de proteção contra o coronavírus e mais transparência no funcionamento dos serviços e nas formas de remuneração.

A mobilização foi feita por meio da internet. Os trabalhadores também querem um aumento das taxas mínimas recebidas por cada corrida e o valor mínimo por quilômetro. Atualmente, a remuneração é feita por corrida e pela distância percorrida, que acabam definindo o pagamento por cada entrega.

Os aplicativos vêm sendo investigados há anos pelo Ministério Público do Trabalho. Loggi e iFood já receberam ações civis públicos para reconhecimento do vínculo de emprego, enquanto as demais seguem em fase de apuração.

Por meio das redes sociais, o iFood explicou que criou fundos para proteger entregadores do grupo de risco e para os que apresentam sintomas da Covid-19. A startup ainda distribuiu mais de 800 mil itens de proteção com máscaras e álcool em gel.

– Desde o início, o iFood está ao lado dos entregadores e já investiu mais de R$ 25 milhões em iniciativas que oferecem mais proteção e segurança a eles. Afinal a gente acredita que uma entrega sempre leva à outra.

Já o Uber Eats informou, pelo Facebook, que a empresa inclui assistência financeira aos entregadores parceiros que foram diagnosticados com o novo coronavírus ou que foram solicitados a permanecer em isolamento. Eles ainda estimulam os usuários a dar um extra ao entregador em reconhecimento pelo serviço prestado.

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