Monitoramento indica que insetos devem continuar na Argentina
Diante da ameaça da chegada de gafanhotos, o governo do Rio Grande do Sul reforçou o monitoramento da fronteira Oeste do estado. Além disso, na quarta-feira (24), a Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural divulgou que ventos favoreciam a chegada dos insetos, porém o avanço de uma frente fria na área mudou a rota dos gafanhotos, que devem continuar na Argentina.
O fiscal agropecuário Ricardo Felicetti, chefe da Divisão de Defesa Sanitária Vegetal da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural do Rio Grande do Sul, disse que o governo tem trocado informações com o país vizinho. As informações são do portal G1.
– Ficamos em contato com a Senasa [serviço de sanidade da Argentina], nossos técnicos na fronteira, a rede de escritórios da Emater, que atua nessa vigilância e o contato com os produtores – contou.
O fiscal estadual da secretaria, Juliano Ritter, que tem feito o monitoramento diário reforçou que o vento, que determina a movimentação dos insetos, está ajudando o Brasil a escapar da ameaça.
– Nosso trabalho é verificar o ingresso no estado. Monitorei todo dia ontem [quarta], áreas de pastagem próximas a Argentina, produtores de Hortaliças. O vento, que é o que determina a movimentação deles, está nos ajudando – falou Ritter.
Até o momento, nenhum sinal dos gafanhotos foi visto na Fronteira Oeste.
Um boletim do governo da Argentina também citou a questão das baixas temperaturas.
– Com dia nublado e temperaturas mais baixas, ainda não se registrou o movimento da nuvem – informou.
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