Jornalistas alegam falta de segurança e hostilidade
Jornalistas do Grupo Globo e da Folha de S. Paulo decidiram, nesta segunda-feira (25), abandonar a cobertura diária que fazem em frente ao Palácio da Alvorada, onde o presidente Jair Bolsonaro costuma conversar com apoiadores e com a imprensa.
Os dois veículos alegaram que a crescente hostilidade dos apoiadores do presidente aos jornalistas está colocando em risco a segurança dos profissionais. Tanto a Folha quanto o Globo enviaram comunicado ao Gabinete de Segurança Institucional (GSI), liderado pelo ministro Augusto Heleno, explicando as razões da suspensão da cobertura e pedindo providências para o retorno das atividades.
– São muitos os insultos e os apupos que os nossos profissionais vêm sofrendo dia a dia por parte dos militantes que ali se encontram, sem qualquer segurança para o trabalho jornalístico. Estas agressões vêm crescendo – diz um trecho do comunicado enviado pelo Grupo Globo ao GSI.
Nenhum dos dois veículos informou como fará para continuar obtendo as informações dadas em frente à residência oficial.
Até o momento, o governo federal não se pronunciou sobre a decisão dos veículos.
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