Bolsa de Valores brasileira chegou aos 109 mil pontos
A Bolsa brasileira renovou seu recorde nesta quinta-feira (7). O Ibovespa fechou acima dos 109 mil pontos pela primeira vez na história, com uma alta de 1,13%. O desempenho do índice foi em linha com o exterior, que também teve recorde de Dow Jones e S&P 500.
Com mais um leilão de áreas do pré-sal sem a participação do estrangeiro, o dólar subiu pelo segundo pregão seguido. Com alta de 0,31%, a cotação da moeda foi a R$ 4,0940, maior patamar desde 21 de outubro.
Depois de abrir em queda e chegar a R$ 4,04, o dólar passou a subir por volta das 10h, com o início do leilão, e chegou à máxima de R$ 4,103 por volta das 14h. Assim como na quarta (6), Petrobras e chineses foram os únicos a apresentar ofertas.
A ausência de empresas estrangeiras frustra a expectativa de investidores de uma entrada massiva de dólares no país, o que levaria a cotação da moeda a depreciar. Sem a entrada de dólares, o contrário acontece, investidores não apostam mais na queda da moeda e a cotação se valoriza.
Dentre emergentes, o real é a divisa que mais se desvalorizou na sessão. Na semana, o seu desempenho só não é pior que o Florim húngaro.
No exterior, o viés foi positivo. Estados Unidos e a China concordaram em reverter algumas tarifas como parte da “fase 1” do acordo comercial. No entanto, segundo a Reuters, há resistência dentro da Casa Branca, com preocupação de que os EUA percam a vantagem que tem nas negociações.
Como autoridades americanas e chinesas já haviam confirmado a retirada de algumas tarifas na celebração da “fase 1” do acordo, o mercado viu a notícia como positiva.
Em Nova Iorque, os índices Dow Jones e S&P 500 voltaram a bater recordes nesta quinta, com altas de 0,66%, a 27.674 pontos, e de 0,27%, a 3.085 pontos, respectivamente.
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